Base Rio das Ostras (RJ) - A Revolução Nunca Termina

Por Thadeu Minotti



Um salve a todos os revolucionários. Neste mês tive o prazer de estar junto com a base do Diga ao Mundo em Rio das Ostras. No sábado pela manhã bem cedo fomos ao lugar onde faríamos nossa revolução para ensaiarmos e organizarmos o lugar. Correria. Para quem tinha ido apenas para assistir as apresentações... Primeiro imprevisto. Uma de nossas digamundenses (Isabelinha) conseguiu cair de bicicleta na semana da revolução e quebrou o braço, ralou os 2 joelhos, fora o rosto. É, não parece que foi uma bicicleta néh?! Também achei que ela tivesse sido atropelada quando a vi. Mas enfim, tive que tentar apresentar tudo que ela apresentava. Então, passamos a manhã ensaiando bastante. Enquanto ensaiávamos algumas pessoas apareciam pra ver o que teria ali logo mais a noite e já surgia o convite para estarem ali conosco.

A tarde foi bem corrida com os preparativos da revolução. Antes de começar como sempre saímos para convidar algumas pessoas para estarem ali conosco. Passaram cerca de 100 pessoas ali durante as apresentações. Após o termino das apresentações partimos para o evangelismo pessoal. Conversamos com algumas pessoas e um senhor que conversava com o Heitor (líder da base) aceitou a Jesus para a honra e gloria do Senhor. No domingo esse senhor (Almir) não foi ao culto, mas ligou para o Heitor explicando porque não pôde estar indo.

Depois de tanto trabalho precisávamos repor as energias, ou seja, comer. Heitor, Aline e eu fomos lanchar quando no caminho encontramos um senhor sentado na calçada da rua. Já havíamos passado por ele e decidimos voltar. Sentamos ao lado daquele homem que alegava estar com dor nas costas e que não queria sair dali, não queria que o levássemos para casa. Sugerimos levá-lo para uma praça próxima dali apenas para ele não ficar ali sentado na calçada. Depois de relutar bastante ele aceitou. Descobrimos que aquele homem era gerente de uma grande empresa. Parecia ter bebido para fugir dos problemas e não queria voltar para casa por talvez lá ser o seu problema. Depois de muito conversar, oramos por ele e seguimos nosso caminho.

Confesso que eu passara por aquele homem e nem o havia notado. Passei a noite refletindo nas palavras do Léo Toddy na nossa conferencia. “Um amigo me disse que todos os dias encontrava alguém chorando na rua, mas EU nunca tinha visto”. Precisamos olhar mais para o mundo ao nosso redor. A criação espera ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus (Rm 8:19). A minha conclusão de tudo isso: A Revolução não tem data, nem hora marcada e tampouco escolhe lugar. A revolução parte da nossa mente (Rm 12:2), não nos conformando com este mundo mergulhado em trevas e dizendo que é normal.

Esse fim de semana me chocou. Vi homens ricos, porém pobres em espírito, vi homens cheios de segurança em si mesmos, vi crianças se prostituindo, vi homens destruírem a própria vida, vi pessoas sendo enganadas e entregando sua alma nas mãos do diabo.

Ser um revolucionário é não aceitar o que o mundo impõe como normal. Não vos conformeis com este mundo de trevas, mas o transformem pela força que há em vossas mentes para que vocês vivam em um mundo bom, perfeito e agradável do jeito que Deus criou para ser.