A primeira revolução da Base em Timóteo (MG)

Por Priscila Castro



Nossa primeira revolução foi marcada por fortes emoções! No momento que cheguei àquele asilo Deus começou a falar comigo. Muitas daquelas pessoas esperam nos horários de visita incessantemente pelos familiares que não vem... Nunca vem. Mesmo assim, eles não desanimam - Todos os dias estão na varanda esperando por eles.

Ver os olhinhos deles brilhando quando nos dão um abraço ou quando ganham uma bala foi como se estivéssemos dando a eles um grande presente, mas o que eles não sabiam é que a presenteada estava sendo eu. Para mim cada sorriso, cada abraço, cada olhar foi um presente. Falar de Deus pra eles, que Deus os ama, que cuida, que está no controle de todas as coisas... Foi marcante. Lembro-me bem de um senhorzinho (digo isso pela sua estatura) que ficou o tempo todo nos seguindo. Cada vez que oferecíamos uma bala ele sorria e dizia: "Quero não, quero não". Ele não nos seguia querendo bala, mas queria apenas nos ver, queria somente a nossa presença. Que sorriso sincero como o de uma criança que não sai somente da boca, mas do fundo da alma!

Com esse sentimento de alegria vou ficando cada dia mais certa de que Deus se agrada destes nossos pequenos atos. E de que Ele usa quando quer, como quer e onde quer.