Por Luís Fernando Xavier
Vamos Salvar o Planeta é o nome da nossa Conferência
anual que também nos faz lembrar a preservação do planeta, embora este tenha
sido nosso cerne apenas na primeira edição em 2008. Foi naquele ano que as
pessoas começaram a se preocupar de verdade com o futuro da nossa “casa”.
Nessa semana, faltando um mês para a 5ª edição da
Conferência, me deparei com um artigo escrito pelo Eugênio Bucci para a RevistaÉpoca que traz este mesmo nome: Vamos Salvar o Planeta. Coincidência? Prefiro
pensar que estamos sintonizados.
No artigo, que foi um sopro na minha mente, descobri que
há algumas verdades pertinentes àquilo que temos vivido em nossa geração e,
agora, vou compartilhar com você.
No dia 20 de junho (alguns dias depois do nosso evento)
acontece no Rio de Janeiro o evento Rio+20, uma grande conferência
internacional sobre clima, ambiente, natureza e desenvolvimento sustentável. Líderes de diversos países estarão reunidos para discutir assuntos como: a população
que até o fim do século pode atingir 10 bilhões (que segundo os pesquisadores
não é nada bom) e o consumo excessivo, desperdício de energia e produção de
lixo.
John Sulston, ganhador de um prêmio Nobel, diz que a
salvação do planeta depende da vontade humana. Baseado nesta afirmação, o autor
do artigo na Revista Época me fez refletir sobre nós desejarmos ser os
protagonistas desta história.
Sabemos que o ego do ser humano é gigante e que
precisamos ser cada vez mais reconhecidos, estar cada vez mais no controle – o que
pode ser um engano. Pensávamos que habitamos o centro do Universo, mas
descobrimos que o centro é o Sol e depois descobrimos que nem mesmo ele é o
centro. Aprendemos que o Universo pode ter uma extensão entre 13,8 bilhões de
anos luz ou 156 bilhões de anos luz – Agora imagine o peso da Terra no meio
disso tudo. Irrelevante? No mínimo.
Ainda que tivéssemos um armamento capaz de desintegrar a Terra,
o que não temos, nossas bombas conseguiriam extinguir apenas boa parte da vida
na superfície do grão de areia que somos dentro do cosmo.
Diante destes fatos, é compreensível este complexo megalomaníaco
do ser humano em se colocar como o causador da destruição da Terra e ao mesmo
tempo se intitular como aquele que pode redimi-la. De uma forma ou de outra
queremos estar no centro.
Preservar o planeta e mudar nossos hábitos é realmente
uma prioridade, mas ainda nos falta entender que não estamos no centro de tudo,
não sabemos de tudo e nossa “verdade” hoje pode não valer nada amanhã. Está
faltando algo no meio dessas concepções, está faltando o elemento que não foi
aprendido ou criado ou gerado por nós: o Criador, o Redentor, o Salvador.
Enquanto olhamos para dentro de nós (nosso ego) em busca
da solução, a encontraremos apenas para tratar daquilo que é exterior – ainda vai
faltar olhar para aquele que pode tratar do que é interior, que pode tratar
nosso ego ferido e trazer restauração e solução não para hoje ou amanhã, mas
para toda eternidade.