Por Luís Fernando Xavier (líder do DaM)
Ultimamente tenho me assustado um pouco quando digo que estou saindo para uma revolução com o Diga ao Mundo. Penso que a rotina nos torna vacinados com aquilo que estamos acostumados a dizer. Fico pensando em como a frase “Mãe, estou saindo para uma revolução” soa para a maioria das pessoas. Eu não acho que elas nos levem a sério. Será que você se leva a sério?
Revolução é uma grande transformação que acontece não importando se foi do dia para noite ou no decorrer de anos – o que importa é que precisa haver transformação - e ainda: ela tende a repercutir em mudanças profundas nas instituições políticas, econômicas, culturais e morais de onde está inserida.
Levar uma revolução para algum lugar, qualquer lugar, é coisa séria! Não pode haver diminutivo para essa ação!
Gostamos de nos intitular “revolucionários”, pessoas geradoras dessa revolução - Outro termo com o qual você pode estar vacinado e mais um termo que talvez já não te empolgue mais. Um termo bacaníssimo para dizer, se promover, mas bem difícil de ser verdade.
Antes de criarmos asas e começarmos a voar nos perdendo em nossos sonhos repletos de devaneios talvez devemos colocar um pouco os pés no chão e voltar para a realidade. Questione-se.
Que tipo de movimento está acontecendo agora em sua vida e através dela? Que pessoas está atingindo? Que transformações está gerando?
Eu te garanto: se uma revolução não está acontecendo nesse momento você não é digno do título revolucionário. Devolva sua credencial.
Por mais que nosso site esteja repleto de histórias iradas, existem manchetes bem cruéis estampando portais e jornais. Existem vizinhos, pessoas no seu trajeto para o trabalho vivendo uma vida desgraçada. Sim, a revolução já atingiu muitos lugares, mas com certeza ainda não chegou ali.
Mas você está ali! Você é o agente dessa transformação por onde passa! Então, por que ela está imóvel? O que está acontecendo com nosso “revolucionarismo”?
A REVOLUÇÃO ACONTECE NO INDIVÍDUO ANTES DE ATINGIR O COLETIVO. Ela não começa do outro lado da rua, nem entre centenas de pessoas, mas dentro da sua camisa. Você primeiro precisa revolucionar a sua mente e em seguida atingir aqueles que estão mais próximos. Só assim iremos nos mover e contagiar outros. Um por um.